segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Vozes


Enquanto uns exaltam uma liberdade acorrentada a valores distorcidos, outros distorcem valores a procura de uma liberdade que está tão próxima deles que estes, por hora, insanos, não podem enxergar.

Uma tempestade de vozes ecoa em minha mente, vozes que gritam silenciosamente por algo que sempre tiveram, vozes que sussurram aos berros por algo que crêem ter, mas nem ao menos sabem qual é a cor daquilo que exaltam.

Dentre tantas vozes, uma se destaca. Esta voz mansa e suave, usa de frases curtas e não deixa que a minha própria se misture ao caos e a degradação.

Você não é assim...

Cuida do teu...

Qual o sentido disso?

Quem dera as vozes que hoje ecoam, ouvissem os grilos falantes que estão sempre em seus ombros... Ou será que estes grilos já foram mortos e amordaçados numas esquina qualquer?

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